15.2.09

frivolidadezinhas

Outro dia estava sem nada pra fazer e fui a um site, o Taaz, onde você pode carregar uma foto sua e testar maquiagens e penteados diferentes, além de compartilhar o novo visual com a comunidade de usuárias. Gostei da idéia, é boa pra dismistificar um pouco essa beleeeeeeeeeeeeeza suprema que vemos na mídia e que, em sua maioria, é fruto da maquiagem certa e do cabelo certo - e também da quantidade de dinheiro que a mulher dispõe pra gastar com isso, é claro.

Eu fiquei desse jeito aí do lado.

Até que gostei de me ver com cabelo curto e escuro, mas perguntem se eu teria coragem de meter o tesourão? Do jeito que meu cabelo demooooooura a crescer... Fora isso, adorei o batom vermelho, acho que combina com a minha pessoa. E não adianta, meu nariz sempre me incomodará... Ai ai ai ui ui

14.2.09

Minha humilde opinião sobre o caso da brasileira agredida

Não vou fazer um resumo do caso aqui - do jeito que foi divulgado, comentado, mastigado, triturado e gasto pelas mídias brasileira e internacional, todo mundo já sabe quem é Paula Oliveira, o que ela diz e o que dizem contra ela. 

MINHA OPINIÃO (em caixa alta, porque se trata apenas da opinião de uma pessoa que está de fora) é de que houve, sim, agressão. E ela estar ou não estar grávida naquele momento é, a meu ver, um detalhe. Não estou grávida e se for agredida por brutamontes preconceituosos (dermilivre!) não vai ser menos pior do que se estivesse, mas discutir gravidez ou não-gravidez não é meu foco aqui.

O que percebo, desde que soube da história toda, é que a polícia suíça vem tentando inverter a culpa no cartório. E simplesmente NÃO ENTRA NA MINHA CABEÇA a idéia de uma pessoa que está em situação totalmente legal no país, tem um puta dum emprego numa multinacional, vai se casar, blablabla whsikas sachée (insira aqui tudo com o que um imigrante sonha ao sair de seu país para a Europa); ter inventado uma história dessas! O que ela teria a ganhar com isso??? Nada. E perderia o tal do puta emprego, a legalidade, quiçá o namorado suíço, além de qualquer credibilidade. Não creio que ela arquitetaria um quiproquó desses pra se queimar e pra manchar a imagem do país que a acolheu. É ilógico. Ninguém em sã consciência legal ou ilegal faria isso (porque não é o fato de alguém estar legal e na vida boa que determina que a pessoa faça ou não faça uma coisa dessas, não concordo com a criminalização dos imigrantes ilegais e com todo o preconceito que eles sofrem).

Sobre as autoridades suíças, elas têm uma imagem idônea a zelar. Portanto, me parece existir toda uma operação de "é a nossa palavra, 'neutra', 'provada por médicos', contra a dela, a imigrante 'louca', 'borderline', que quer acabar com nossa reputação". Nem preciso dizer que, face às imagens opostas dos dois países no exterior (e aqui também), já tem muita gente acreditando na versão deles. 

Lendo os comentários nos sites dos principais jornais brasileiros, me chama a atenção como nós abaixamos a cabeça... É um tal de leitor brasileiro avacalhando a imprensa, o Itamaraty e o Lula pela "precipitação", dizendo que brasileiro merece ser mal-visto no exterior porque é "tudo mentiroso", "tudo fanfarrão", que tem "vergonha desse povinho de merda", etc. Culpam a imprensa brasileira por não esperar o fim das investigações, mas não são capazes de ver o quanto a imprensa suíça também está tirando conclusões estapafúrdias sobre o caso, sem também aguardar o seu devido encerramento. Mas é aquilo... como é Suíça, Europa, Primeiro Mundo, PODE. 

Por falar em conclusões estapafúrdias veiculadas pela imprensa suíça, me embrulhou o estômago o seguinte parágrafo, a respeito de uma reportagem de um jornal helvético:

"Também afirmam que a gravidez inventada seria uma técnica comum entre mulheres brasileiras para pressionar seus namorados, noivos ou maridos. E acusam o Brasil de ser um dos países mais xenófobos do mundo, onde 72% da população seriam contra à recepção de estrangeiros." (Fonte: G1)

Sobre os 72% de xenófobos eu nem comento. Todo mundo já conhece a ladainha do Brasil que recebe estrangeiros desde que se entende por Brasil, há mais de 500 anos. Agora, generalizar as mulheres brasileiras como parideiras caça-maridos de "sangue azul", eu não admito. Tenho, por coincidência, um namorado europeu e posso garantir que não estou com ele para ter filhinhos de passaporte vinho. Pro cu os genes europeus, não quero saber. E fico bastante ofendida com esse tipo de preconceito, asssim como ele também ficaria possesso ao ler algo assim. Mas é aquela merda toda de novo... É jornal suíço, de Primeiro Mundo... então PODE. ¬¬

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UPDATE: Ao que parece, a Paula confessou ter simulado toda a história, inclusive os cortes na pele. Dependendo do que acontecer no julgamento, ela pode pegar até 3 anos de cana. Uma pessoa que faz isso é doente, não arriscaria tudo o que ela tinha se fosse sã. Tem é que ser tratada, não presa.

Sobre o layout

Mudei. Mudei mudei e mudei. Nada contra o antigo layout das maçãzinhas, eu o adorava... mas ele era meio quebrado e estou sem Dreamweaver pra consertá-lo. Fora que o blogger é um saco pra adicionar widgets no modelo de HTML clássico, então peguei o mais minimalista possível, dei uma trocada de cores e fonte e voilà. Quando tiver os programas que preciso, faço um header decente e deixo isso aqui mais parecido comigo. Beyjas.

Aloof

Cheguei em casa bolada. Um barulho da porra, festinha de um ano do meu mais novo primo. Queria descansar, ainda mais depois das duas galinhas na kombi de volta pra casa (é ridículo, mas eu MORRO DE MEDO DE GALINHA). Daí acabei sendo grossa, pouco amável. Acho que fico escrota quando penso que as coisas não vão bem...
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PS1: Tô de cabelo liso por uma semana desde quinta-feira. Depois escrevo qualquer coisa aqui sobre o meu cabelo, é uma loooooooooonga história.

PS2: He's coming back!

11.2.09

Pobrema seu

Confesso que sou uma fã atrasadíssima do Coldplay. Pra mim, era aquela banda legal, gostosinha de ouvir, mas nada de fazer meu coração pular. Até o ano passado. Viciei em "The Hardest Part", depois em "Viva la Vida" e hoje digo que as favoritas são "The Scientist" e "Amsterdam". Mas agora tô ouvindo "Trouble". É, a do pianinho (qual delas não tem um pianinho??) acachapante, que nem me deixava prestar atenção à letra.

Um dia eu prestei atenção. Ao que parece (a não ser que o Chris Martin seja meeeeega irônico ou queira fazer a gente de idiota) é um cara fazendo a Madalena arrependida, dizendo que nunca quis causar nenhum problema ao interlocutor, nunca quis fazer nenhum mal, blablabla whiskas sachée... e que tá preso em uma teia de culpa pelos problemas que causou. E tal sentimento o fez se dar conta de provocou a dor de alguém.

O eu-lírico, nesse caso, pelo menos reconhece o erro e talvez pense 1294 vezes antes de cometer a mesma asneira de novo, já que ele sabe que culpa é um prato que se come azedo e que dessa ação errada pode brotar a dor de outras pessoas. Mas eu CANSO de ver gente que faz besteira, sacaneia, ofende, magoa os outros e não tá nem aí. Sai lindo (a) e glamouroso(a), dando a egípcia pra culpa ou fingindo nem saber da existência dela. Talvez remorso, pra essa gente, seja coisa de fraco, de quem cede a sentimentalismos. Reconhecer o erro e aprender com ele? JAMÉ. Problema de quem saiu ferido na história toda e vida que segue!

Só que a teia de culpa que não te pegou agora pode se transformar em uma saraivada de desprezo no futuro...
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Pra quem não lembra da música, coloco o clipe.