31.8.08

Because the world is round...

... eu ainda acredito em justiça.

O mundo é redondinho e dá voltas perfeitas. Uuuuum. Dooooooooois. Trêêêêêêês. Pode ser uma idéia bizarra, ainda mais considerando a existência de algo chamado tempo, mas tudo volta ao ponto de partida. É como andar em círculos. Se você faz merda aqui, ela vai esperar no ventilador paciente do tempo (sempre ele) e, lá na frente, vai explodir na sua cara, muito mais fétida do que antes. Então, sempre que chamar alguém de idiota, lembre-se que o imbecil de amanhã é quem fala.

E o idiota de outrora, que não tem sangue de barata correndo nas veias, vai assistir a tudo na primeira fila do desfile quando a hora chegar. Ou talvez não importe mais.

14.8.08

Como uma merda no mar

Ontem fui ao banco, não porque eu sou masoquista e gosto de fila, mas porque queria dar um destino mais seguro - e rentável - ao meu pobre dinheirinho. Ao chegar, surpresa!, o coitado encolheu vertiginosamente... É, andei torrando mês passado, justamente quando saí do estágio. Agora é me preparar para a guerra contra a sociedade do consumo e economizar no almoço pra ter o jantar.

Nunca imaginei esses dias.
A ex-uma-das-melhores-do-colégio-aluna-modelo-de-média-acima-de-9 era protegida por uma armadurra de competência feita de cristal que começou a se rasgar em 2004, ao adentrar a Universidade. Era uma armadura bonita, que dava a sensação de segurança e sucesso eternos, mas que se mostrou comum e fora de moda, frente aos milhares de modelos usados pelas pessoas da faculdade. Três estágios, pouca expectativa e muito pouco dinheiro depois, o que existe agora é um uniforme cinzento de realidade cruel, que impede Mariana de ter o mundo em suas mãos, já que não tem um começo tão promissor quanto o das amigas, bem empregadas e confortáveis com o dinheiro vosso de cada mês.

A realidade é monótona, me enterra e não me deixa fazer nada. Preciso resolver minha vida e arrumar dinheiro para começar a ser o que sempre quis. Porém, desde 2004, parece que algo não me deixa cumprir o futuro anunciado de uma pessoa talentosa (dizem). Lágrimas não ajudam nesse caso, anestesia não adianta. Posso ter tomado um puta dum tombo e ainda estar me revirando no chão, mas esse, definitivamente, não é meu lugar.

Levanta e anda.