Ultimamente tenho saído um pouco do mundinho roquenról (que eu ADORO e que formou meu caráter) e procurado abrir os tímpanos pra outras freqüências. Tô passando por uma fase eletrônica, mas ainda falta comer muito Kraftwerk com Tiësto e Daft Punk pra ser alguém na noite. Daí que, um belo dia, sintonizei a tag "electronic" do last.fm e tive uma surpresa ao ouvir um treco eletropsicodélico com umas notinhas que grudaram no ouvido.
Târârâtarâratâ-târârâtarâratâ-târârâtarâratâ-târârâtarâratâ. Aí você adiciona um batidão distorcido com voz mais distorcida ainda e voilà. Time to Pretend, do MGMT (leia Management, inglês para gerência, administração, etc). Tempo de se mudar pra Paris, usar heroína e transar com as estrelas. Coisa de... er... lôka, néam? Adoooooro!!
E, graças à minha amiga Nat, que me passou as outras músicas (maravilhosas) do (maravilhoso!) álbum Oracular Spetacular, viciei bonito. Não consigo parar de ouvir e de me imaginar dançando sob um luar rosa fluorescente com um monte de cópias de mim mesma rodopiando. Delícia mesmo, é pra esquecer que existe mesmice musical.
Aliááááááááááás, o MGMT vai tocar no Tim Festival aqui do Rio!! Dia 24 de outurbro, placo Lab! Alguém se habilita a ajudar uma bicha-pão-com-ovo a ver a salvação de 2008? Façam caridade, porque no meio desse monte de Jonas Brothers, Miley Cyrus, Paramores e NX Zeros da vida, ainda existe esperança!

E aí? Vai pagar pra moi?
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*Como ninguém lê isso aqui, não preciso explicar aos defensores-da-moral-e-dos-bons-costumes de plantão que eu NÃO estou fazendo apologia às drogas por ter usado o verso que cita heroína.
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